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Foto: Blog do Evando Lima (Arquivo) |
Os professores da Rede Estadual de Ensino, lotados na Escola
Estadual de Tempo Integral (E.E.T.I.) 11 de Agosto, em Umarizal (RN), realizam
nesta terça-feira (24) uma paralisação em suas atividades em protesto contra as
propostas enviadas à Assembleia Legislativa pelo Poder Executivo Estadual.
Em nota, os profissionais da educação afirmam que a
paralisação que acontece hoje em todo o estado, poderá se repetir em outras
ocasiões e lutam contra a perda de direitos trabalhistas e do Plano de Cargos,
Carreira e Salários (PCCS) e para mostrar ao governo que a categoria não
aceitará tais manobras contra os professores.
Ainda de acordo com os professores, "Exigimos respeito
pelos direitos adquiridos em anos de trabalho e muita luta. Um professor que
perde o direito a abonos a cada nível de formação torna-se um profissional desestimulado.
Abonos e formações não são regalias, mas sim graus que merecem ser reconhecidos
e pagos, porque são formas lícitas de promoção do Educador".
Para protestar contra os recorrentes atrasos de salários do
funcionalismo, o sucateamento dos serviços públicos e o pacote fiscal e
econômico apresentado pelo governo, o Fórum dos Servidores Estaduais (FSE)
convocou os trabalhadores do Estado para um ato nesta terça-feira (24). A
atividade acontece a partir das 9h, em frente à Governadoria, no Centro
Administrativo de Natal.
"Além dos sucessivos atrasos salariais e do
sucateamento da máquina pública, as medidas do Governo do Estado sinalizam para
o fim do serviço público: elas acabam com a progressão funcional das carreiras,
congelam indefinidamente os salários, aumentam intempestivamente a contribuição
previdenciária e liquidam todas as conquistas históricas dos servidores
públicos estaduais do Rio Grande do Norte", afirma o FSE.
Em Umarizal, outros equipamentos estaduais realizam
paralisações parciais em apoio às reivindicações dos funcionários públicos
estaduais.
Nota dos Professores da EETI 11 de Agosto
Nós, professores que fazemos a E.E.T. I. 11 de Agosto,
gostaríamos de deixar bem claro os reais motivos que motivaram a PARADA de
hoje, 24/10/17.
Vivemos um cenário que alguns denominam de crise, no
entanto, esta só vem afetando os salários e conquistas dos trabalhadores, em
especial aqui nos referimos aos da Educação. Por outro lado vemos aumentos de
salários e direitos de magistrados e políticos abusivos e totalmente fora de um
contexto de crise, o qual eles tanto anunciam.
Pois bem, é diante desses fatores e outros mais, como a
PERDA DE DIREITOS TRABALHISTAS E DO NOSSO PLANO DE CARGO E CARREIRA previstos
num projeto que o Governo Estadual ameaça por em vigor, que os PROFESSORES
PARAM hoje, e quantas vezes forem necessárias, para ALERTAR o GOVERNO de que
não somos marionetes em suas mãos.
Exigimos RESPEITO pelos DIREITOS ADQUIRIDOS em anos de
trabalho e muita luta. Um professor que perde o direito a abonos a cada nível
de formação torna-se um profissional desestimulado. Abonos e formações não são
regalias, mas sim graus que merecem ser reconhecidos e pagos, porque são formas
lícitas de promoção do Educador.
Não exigimos nada além dos direitos, porque cumprimos bem os
nossos deveres e merecemos respeito!
NÃO LEVANTAMOS AQUI BANDEIRAS PARTIDÁRIAS, mas sim as mãos
de trabalhadores que não exigem nada além de respeito por direitos adquiridos
numa coletividade!
Essa causa não é só nossa! É também em prol do nosso
estudante que será um futuro profissional que anseará por empregos e que por
sua vez almejarão ser promovidos em qualquer que seja o setor que escolher.
Se o/a senhor ou senhora também almeja um futuro digno para
os seus, compreendam nossa causa e nos dê apoio sincero e devido.
NÃO SE FAZ ESCOLA SEM A COLETIVIDADE!
Professores da E.E.T.I. 11 de Agosto
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